Tudo começou um dia em que o meu primo me desafiou para um pescaria no mar, embora um pouco reticente, decidi aceitar a proposta.
Depois de muito combinado e recombinado, lá fomos.
Chegamos cheios de material, canas, chumbeiras, geleira com farnel e "minis" fresquinhas, e um belo carrinho de mão, tudo muito bem até aqui.
Chegamos ao parque de estacionamento perto da praia em S. Jacinto (Ovar), e preparava-se uma caminhada pelo areal até ao molhe, uma caminhada que recentemente descobri que percorre-mos cerca de 4,5 KM em areal.
Enfim, a maré estava baixa e lá fomos junto ao mar, até ao local da pescaria, puxando o material areal fora!
(Acho que não me canso de dizer isto!)
Chegando ao local da pescaria, passado 40 min ou talvez mais, mas mentalmente uma eternidade, fomos logo montando o material e marcando o nosso lugar, enquanto preparávamos as canas para pescar ao fundo.
Após o primeiro lançamento, o meu primo logo me explicou os cuidados daquele lugar, como deveria de corricar, etc.
Após esta 1ª explicação, lá nos fomos entretendo com tira, isca e lança, perdendo algum material pelo caminho, mas enfim.
Quando olho para o relógio, já eram as tantas da manha e o cansaço já pesava, o meu primo disse que queria dormir, e para eu cuidar das canas, eu iniciante todo contente lá fiquei.
O sol nasceu, e com ele bateram as 1as douradas, eu com inexperiência não quis tirar, então acordei o meu primo, que com imenso sono e atarantado lá foi, e perdeu uma nas pedras, pediu-me então que tira-se uma cana onde estaria ferrada uma dourada, eu com receio de a perder também, lá tentei, e com total inexperiência, lá consegui trazer o lindo exemplar com perto de um quilo.
Esta situação deixou-me fascinado, nada melhor que uma dourada, além da luta que dá, é um dos exemplares por excelência nesta pesca.
Enfim mais douradas bateram, robalos, fanecas, sargos, e quem já lá pescou sabe que com muitas dificuldades se tira um bom exemplar da água devido as pedras, pelo que perdemos muitos bons exemplares!
A tarde passou e fomos embora, novamente pelo areal e com o material as costas, e com mais uns quilos de peixe, que diga-se de passagem, deu um ânimo extra ao grande esforço.
Passado uns dias estava novamente pronto para mais uma loucura á pesca, diga-mos que o bichinho já cá estava, e a partir desse dia, fui muito mais vezes para aquele belo lugar, com algumas grades pelo caminho, mas o vício não se vai, muito pelo contrário, aquisição de material, noites mal dormidas ao vento e a brisa daquele local!
O vício é assim que começa, e diga-se de passagem, que lá for e tiver uma boa experiencia, volta sempre!
Cumprimentos, kaos.
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ResponderEliminarOlá
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